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quarta-feira, 2 de abril de 2014

02 de ABRIL Dia Mundial de Conscientização do AUTISMO



Refletir sobre estas questões e ir além,procurando compreender a cultura do autismo, em especial, a forma como estas pessoas organizam e processam seu pensamento e linguagem. Entendendo como estas crianças se comunicam e como o mundo pode se comunicar com elas é possível construir propostas terapêuticas mais próximas das necessidades destas crianças. Até poucos anos atrás, os poucos autores que mencionavam a hipótese da atuação do fonoaudiólogo com crianças autistas o faziam com a perspectiva de que este trabalho envolveria exclusivamente o treino de fala.

Os estudos abordando as dificuldades com o uso funcional da linguagem forneceram um ponto de partida para uma melhor forma de atuação profissional. Porém, ainda hoje, muitos profissionais se sentem “impotentes” diante de um quadro clínico tão complexo como o autismo e acabam optando por não atendê-los. Este trabalho poderá contribuir cientificamente com todos os profissionais que lidam com a criança autista, permitindo uma melhor compreensão sobre esta síndrome e todos os aspectos do desenvolvimento envolvidos, possibilitando uma detecção e intervenção precoce. Baseado em evidências de que a criança autista apresenta mais comunicação social na presença dos pais, e baseado no fato de que são eles que proporcionam o ambiente em que a criança passa a maior parte do tempo, a intervenção fonoaudiológica deve ter um enfoque familiar. Muitas vezes os pais não compreendem o que está acontecendo com seus filhos, por que eles não interagem e não respondem como as outras crianças.

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